Os protestos em Cartórios cresceram 11% em Mato Grosso do Sul, no 1° semestre do ano, segundo dados do IEPTB/MS (Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção Mato Grosso do Sul). Enquanto no mesmo período de 2023 foram 368.601 protestos, em 2024 passou para 410.869.
Deste total, o número de CNPJs de empresas endividadas passou de 239.890 para 290.629, alta de 21,15%. Já o número de pessoas físicas protestadas diminuiu de 128.711 no ano passado para 120.240 neste ano (-6,5%).
“Diante do atual cenário de crise econômica, é importante que os empresários estejam atentos aos editais de protesto, já que o acesso ao crédito e financiamentos depende de um cadastro financeiro livre de protestos e dos órgãos de proteção ao crédito”, explica o presidente do IEPTB/MS, Sergio Caro.
No caso das pessoas jurídicas, os números refletem no fechamento de empresas, pedidos de recuperação judicial, e acordos com credores e recuperação extrajudicial.
Mato Grosso do Sul ocupa a 3ª posição dos estados com maior percentual de empresas fechadas no primeiro quadrimestre de 2024, de acordo com o Mapa de Empresas, relatório do Governo Federal.
Como regularizar – Primeiro, é preciso consultar o CPF ou o CNPJ no site www.pesquisaprotesto.com.br e verificar os dados da dívida.
Depois, é necessário fazer o pagamento ao credor, que disponibilizará uma Carta de Anuência (física ou digital) informando que a dívida foi paga e que o devedor está apto a realizar o cancelamento da dívida no Cartório de Protesto.
No Estado, o parcelamento de certidões de dívida e contas de energia elétrica protestadas, podem ser em até 12 vezes sem juros.
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