O escritório Pimentel & Mochi Advogados, localizado no Carandá Bosque, é um dos alvos da PF (Polícia Federal) no cumprimento de mandados de busca e apreensão na Operação Ultima Ratio, deflagrada para investigar esquema de corrupção e venda de sentenças no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
As equipes das PF chegaram pouco antes das 7h no escritório e entraram no estacionamento do imóvel de luxo, localizado na Avenida Hiroshima.
Um Honda Civic, que estava parado em frente ao escritório foi manobrado para dentro do estacionamento pouco depois.
Um dos policiais federais conversou com a reportagem e disse apenas que “tem muita equipe na rua”, para cumprir 44 mandados de busca e apreensão. Depois, disse apenas que não poderia detalhar o que está sendo recolhido no local.
Na garagem do escritório, o vai e vem de viaturas da PF (Foto: Marcos Maluf)
O escritório Pimentel & Mochi Advogados tem como sócio Rodrigo Gonçalves Pimentel, filho do desembargador Sideni Soncini Pimentel, magistrado que é um dos alvos da operação de hoje. A empresa foi aberta em fevereiro de 2019 e tem como endereço principal escritório em São Paulo.
A reportagem tentou contato o escritório, mas não obteve retorno.
Também foi apurado que a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) mantém integrantes da Comissão de Prerrogativas acompanhando a ação da Polícia Federal, que ainda tem mandados sendo cumpridos nesse momento, e a entidade deve se posicionar logo mais sobre os fatos.
Além de Sideni Soncini Pimentel, conforme apuração do Campo Grande News, também são alvos os desembargadores Marcos Brito, Sérgio Martins, Alexandre Aguiar Bastos e Vladimir Abreu.
Os mandados também estão sendo cumpridos em São Paulo (SP), Brasília (DF) e Cuiabá (MT).
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