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Domingo, 11 de Maio de 2025

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Mãe contesta laudo e deve pedir exumação do corpo de bebê de 9 meses morta após injeção em MS

Mãe da bebê afirmou que foi uma sucessão de erros com a filha

Mãe contesta laudo e deve pedir exumação do corpo de bebê de 9 meses morta após injeção em MS
Reprodução, Pixabay
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A mãe da bebê de 9 meses – que morreu após injeção de medicamento – contesta o laudo pericial e deve pedir a exumação do corpo da filha para saber as reais causas da morte. O caso aconteceu em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande, e veio à tona na última quinta-feira (1º).

“A causa da morte estava errada, pois colocaram morte natural como se ela tivesse tido uma falta de respiração e não foi isso.”, disse a mãe da bebê ao Midiamax. No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30 ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até às 20h30 e depois foi internada.

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E após a internação, uma enfermeira teria dito a mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

Após a morte da bebê, a mãe informou ao Jornal Midiamax que recebeu a declaração de óbito com morte natural constando como a causa. No entanto, a mulher contesta o laudo e pede que sejam feitos mais exames para determinar as causas exatas da morte da bebê, devido à injeção aplicada no hospital.

Ela ainda disse que buscou a Polícia Científica na tarde desta terça-feira (6) para conseguir um novo laudo pericial, mas foi informada que no estado de Mato Grosso do Sul não tem exame de sangue específico para saber ao certo qual o medicamento aplicado na bebê. Conforme a mulher foi informado de que após o óbito foi retirado um pedaço do pulmão da bebê somente para fazer uma autópsia.

“Fomos até a Polícia Científica porque foi uma sucessão de erros. A data de nascimento e o sexo estavam errados. A causa da morte estava errada, pois colocaram morte natural como se ela tivesse tido uma falta de respiração e não foi isso.”, disse a mãe da bebê.

A mulher afirma que a bebê morreu por causa da injeção aplicada, “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis.”, falou.

“Não quis me dar atestado, pois alega que minha filha morreu de problemas pulmonares. Falou que o estado de Mato Grosso do Sul não tem o exame de sangue para comprovar que minha filha morreu por causa de uma injeção. Eles enterraram a minha filha, nós não fomos comunicados que não tinha esse exame, pois através desse exame saberíamos qual medicamento foi injetado. Simplesmente tiraram um ‘pedacinho’ do pulmão dela para fazer a autópsia, nada de mais, só isso. E vai ficar por isso mesmo, como se minha filha tivesse morrido por problemas respiratórios, coisa que eu sei que não foi”

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”

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O Jornal Midiamax acionou a Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul acerca dos fatos e aguarda um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestações futuras.

FONTE/CRÉDITOS: Mídiamax
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