A previsão para os próximos dias é de aproximação de uma frente fria que promete derrubar as temperaturas em Mato Grosso do Sul. Os indicadores marcam possibilidade de frio de 2°C na primeira queda dos termômetros do inverno.
Segundo o Climatempo, as menores temperaturas esperadas serão para a região sul-fronteira do Estado, como em Amambai e Ponta Porã, com mínimas de 2°C a 3°C no domingo (30). A máxima não deve ultrapassar os 20°C.
Campo Grande deve chegar a mínima de 7°C e máxima de 21°C no domingo, mas com baixa possibilidade de chuva. A frente fria deve influenciar brevemente nas temperaturas, já que na terça-feira (2) o calor retorna e ultrapassa 32°C.
Do calor ao frio
Na região sudoeste, Porto Murtinho, que registrou nos últimos dias altas temperaturas, começa a ter queda nos termômetros no sábado (29), com mínima de 13°C e máxima de 25°C. No domingo, a madrugada deve chegar a 5°C e a máxima será de 22°C.
Entretanto, o frio não será tão intenso na região pantaneira, norte e bolsão do Estado. Em Corumbá, por exemplo, a mínima deve ser de 15°C e máxima de 28°C no domingo.
Coxim terá mínima de 13°C e máxima de 27°C. Em Paranaíba, que na sexta-feira (28) deve marcar máxima de 34°C, temperatura cai para mínima de 12°C no sábado e 6°C no domingo, com máxima de 22°C.
Para as duas regiões, a chance de chuva é baixa. Sendo assim, o tempo de estiagem continua prolongado, com a sensação de tempo frio e seco. Manter a hidratação continuará sendo essencial para a saúde.
Inverno mais quente
Ainda conforme o monitoramento, este ano o inverno terá temperaturas mais elevadas que o normal, com predomínio do tempo seco, sem chuvas na maior parte do Brasil.
Prognóstico do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) aponta para uma estiagem ainda mais severa no próximo trimestre, com chuvas ainda mais baixas do que 300 milímetros esperados na região sul do Estado. Além disso, o calor deve permanecer em todo o Estado, com temperaturas máximas na casa dos 30°C.
Ainda não há previsão de frentes frias significativas, apesar da incidência do fenômeno La Niña, que deve vigorar no próximo trimestre. A La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico de resfriamento das águas do oceano Pacífico, que gera mudanças nos padrões de circulação atmosférica que impactam nas chuvas. A atuação do fenômeno pode favorecer as massas de ar frio, mas não é a única forçante climática que determina as condições gerais do clima.
Comentários: