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Terça-feira, 18 de Marco de 2025

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Com 162 mortes, Campo Grande emite alerta para aumento de doenças respiratórias

Neste ano, 162 pessoas morreram de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Campo Grande

Com 162 mortes, Campo Grande emite alerta para aumento de doenças respiratórias
PMCG
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Há 40 dias sem chuva e com queimadas no Pantanal, Campo Grande alerta para a possibilidade de aumentar o número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Segundo a prefeitura, até terça-feira (26), 162 pessoas morreram da doença em Campo Grande, desde o início do ano.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) destalha que, entre as mortes, 154 eram adultos e 8 eram crianças. No ano, já foram notificados quase 2 mil casos (1.968).

 

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Os quadros de doença respiratórias se agravam em razão da baixa umidade relativa do ar, período em que os vírus se alastram mais, somado às complicações que o tempo seco causam por si só.

Diante disso, o boletim infogripe da Fiocruz alerta que Campo grande é uma das 11 capitais do país com probabilidade de aumento de casos da síndrome respiratória aguda grave, a longo prazo. Os principais vírus em circulação são influenza A (H1N1 e H3N2) e vírus sincicial respiratório (VSR).

A superintende de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, explica que as unidades de saúde seguem fazendo as coletas e monitorando os números na Capital. “A gente monitora 24 horas por dia os números, se estão crescendo os casos ou não, e alertando a população”, pontua.

 

Sintomas da SRAG

Segundo a Sesau, uma SRAG pode começar com sintomas gripais — tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre — e evoluir para algo mais grave como dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

Vírus Sincicial Respiratório

Há, ainda, o VSR (Vírus Sincicial Respiratório) em circulação, que causa principalmente bronquiolite nos bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões e o vírus também pode causar pneumonia.

Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos pelo menos até os seis meses, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais.

Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais como lavar as mãos frequentemente e ainda evitar o contato com pessoas doentes. Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR também afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

Vacinação

Para proteger contra outros vírus, influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B (victória) todas as unidades de saúde de Campo Grande estão vacinando.

A vacina está liberada para todos os públicos acima dos seis meses. Confira os endereços e horários no link: https://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/unidades-de-saude-cg/

FONTE/CRÉDITOS: MidiaMax
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