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Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025

Futebol/Vasco

Entenda por que a 777 não pensa em demissões imediatas no futebol do Vasco

Empresa americana acredita que performance no Brasileirão não condiz com investimento feito.

Entenda por que a 777 não pensa em demissões imediatas no futebol do Vasco
Foto: Daniel Ramalho / Vasco
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A goleada sofrida para o Flamengo, na última segunda-feira, foi cobrada por torcedores para que fosse o último capítulo de Maurício Barbieri no Vasco. O anúncio da demissão, no entanto, não veio, e o treinador recebeu o apoio interno para dar sequência ao trabalho. O ge explica o motivo da decisão.

Nesse momento de crise, a estratégia da 777 Partners passa pelo silêncio. O diretor esportivo Paulo Bracks pediu e deu entrevista coletiva na última semana. O CEO Luiz Mello, por outro lado, falou antes do Campeonato Brasileiro. Também não há programação de entrevista ou nota dos americanos.

Essa é a maneira que os estrangeiros entendem como correta no momento. A pressão da torcida, com protestos e tentativa de invasão a São Januário, é levada em conta, mas não dita os planos. "Não vão triturar pessoas nem demitir o treinador agora", disse uma pessoa que acompanha o processo ao ge.

Performance não condiz com investimento

O primeiro motivo é que a 777 acredita que o investimento de mais de R$ 110 milhões feito na primeira janela de transferências é suficiente para o time performar.

Esta foi a maior janela de transferências da história do Vasco. Por isso, internamente acredita-se que há margem para evolução e que o time não deveria ser o vice-lanterna do Brasileirão.

Seguindo esse raciocínio, a solução mais viável, então, seria a troca do comando técnico, podem pensar alguns torcedores. Acontece que o departamento de futebol e a 777 estão vendo o trabalho acontecer no dia a dia e não creem que a demissão de Barbieri resolverá o problema.

Isso não significa, porém, que estão satisfeitos. O momento é de orientar e dar suporte, na opinião de pessoas ouvidas pela reportagem. Mas não vai haver mudança prática agora. Ou seja, Barbieri, Bracks e Mello seguirão nos cargos com o apoio de cima.

 

Tabela difícil logo de cara

Outra razão para a confiança na virada de chave está na tabela do Campeonato Brasileiro. O caminho do Vasco no início da competição foi difícil. Enfrentou clubes como Atlético-MG, Palmeiras, Fluminense, São Paulo e Flamengo, que estão na parte de cima da classificação. Assim como o Fortaleza - uma derrota na Arena Castelão não é entendida como fora do comum para um clube que vive um processo intenso de reestruturação.

O que gerou mais cobranças foram as derrotas para Bahia e Santos, em São Januário. No caso do último adversário, a avaliação é que o Vasco desempenhou melhor e não merecia perder. O mesmo pensamento vale para a derrota para o São Paulo, no Morumbi.

 

FONTE/CRÉDITOS: Ge
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