Com conversas paralisadas com a Minas Arena para jogar no Mineirão, o Cruzeiro aguarda a resposta do pedido formal feito ao Governo de Minas Gerais para voltar a atuar no Mineirão. A requisição foi feita ao Estado para que o time mande a partida contra o Náutico, no dia 25 deste mês, pela terceira fase da Copa do Brasil.
A solicitação foi feita em busca de fazer valer a cláusula 16ª do contrato assinado em 2010, entre Governo de Minas e a Minas Arena, consórcio que administra o Mineirão. O acordo firmado na ocasião prevê que o Mineirão precise disponibilizar 66 datas no ano para jogos de futebol. Até o momento, foram três realizados
Neste momento, não existe qualquer tipo de negociação entre o Cruzeiro e a Minas Arena para uma retomada para um eventual acordo. O time mineiro tem buscado o Governo do Estado para intermediar a situação.
Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na última terça-feira, o Cruzeiro fez duras críticas à gestão do Mineirão. O clube mineiro, desde o ano passado, busca ampliar a participação na organização e receita dos eventos no estádio.
- O Cruzeiro tentou por inúmeras vezes chegar a um acordo e ter condições de jogar no estádio. Fizemos uma série de propostas para Egesa, HAP e Construcap, que formam o consórcio. Todas elas, seguindo padrões mínimos praticados em estádios cedidos ao redor do mundo. Nenhuma delas (propostas) foi aceita, não sei o porquê - detalhou Gabriel Lima, CEO do clube, que completou.
"Me parece que não há qualquer interesse em ter futebol no estádio. As propostas da Minas Arena são piores. (...) Nenhuma participação em receita comercial, venda de comida e bebida e camarotes. Não é justo", completou.
Por sua vez, a Minas Arena, por meio do diretor Samuel Lloyd, reforçou a posição de não aceitar as propostas enviadas pela Raposa. Entretanto, disse que a data do jogo do Cruzeiro diante do Náutico está disponível.
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