A reapresentação do São Paulo, ocorrida na manhã da última quarta-feira, foi marcada por uma ríspida discussão entre o técnico Rogério Ceni e o meia-atacante Marcos Paulo.
O atrito se deu durante o treino, na presença dos demais atletas do elenco, que não gostaram da postura do treinador e reclamaram com a diretoria.
Ceni reuniu os jogadores antes da atividade, a primeira após a eliminação do Paulistão, e pediu para Marcos Paulo explicar uma postagem que fez nas redes sociais com a frase "hipocrisia e simpatia é uma junção venenosa". O jogador também curtiu comentários críticos ao treinador.
Segundo relatos, a abordagem deixou atletas constrangidos e teve o treinador até levantando o dedo em riste.
Como resposta, o meia-atacante negou qualquer indireta ao treinador e citou apenas o gosto musical como justificativa para o post.
Marcos Paulo seguiu com o grupo e participou normalmente da atividade com os atletas que atuaram por menos tempo ou ficaram fora do duelo com o Água Santa.
Parte do grupo foi solidário a Marcos Paulo e não gostou do tom usado pelo treinador com o meia-atacante, que atuou em apenas cinco partidas no Paulistão, nenhuma como titular.
Em entrevista concedida na segunda, depois da queda para o Água Santa, o treinador comentou sobre as virtudes técnicas do atleta de 22 anos, mas cobrou evolução para usá-lo mais.
– Ele treina tecnicamente bem, uma intensidade pouco abaixo, mas o Caio Paulista não treina mal, por isso entra. Erison não treina mal. Ele era uma opção para poder entrar. Diante de um jogo mais firme, acho que as escolhas foram corretas – disse.
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